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Dólar sustenta queda com negociação para fim da guerra e alta de commodities

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Estadão Conteúdos

O dólar seguia em baixa, à casa dos R$ 5,12 há pouco, após oscilar da mínima a R$ 5,1199 (queda de 0,76%) à máxima, a R$ 5,1564 (-0,05%) no mercado á vista. O estrategista-chefe Gustavo Cruz, da RB Investimentos, afirma que há dois pontos favorecendo a queda global do dólar e no Brasil: a chance de um acordo para cessar fogo na Ucrânia e a valorização das commodities nesta quarta-feira na esteira dos sinais de estímulos ao mercado de capitais na China a fim de estimular a economia.

A percepção dos investidores é de que com os incentivos econômicos, a demanda por commodities da China tende a se manter alta favorecendo as moedas de países exportadores de matérias-primas em geral, como o Brasil.

No entanto, Cruz observa que a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de possível alta de 0,25 ponto porcentual dos juros nos EUA hoje, em sua percepção, pode vir acompanhada de um tom mais hawkish no comunicado, na entrevista do presidente da instituição, Jerome Powell, e no material relativo às projeções econômicas. “Se isso se confirmar, o estrategista avalia que o dólar poderá mudar o rumo, passando a subir se houver uma mensagem mais forte de controle da inflação e novas altas das taxas dos Fed Funds”, acredita.