A América Movil decidiu separar as torres em um negócio à parte, de modo que as suas operadoras de telefonia e internet móvel seguirão como as principais usuárias dessa infraestrutura passiva – em um processo que foi concluído neste mês.
A Sítios Latinoamérica nasceu com 29.090 torres espalhadas por 14 países, entre eles: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico e Uruguai. Os ativos estavam avaliados em cerca de R$ 25 bilhões no seu balanço (93,5 bilhões de pesos mexicanos).
O Brasil é o principal mercado para a empresa. Aqui ficam 11.233 torres, o equivalente a 38,6% do total, mediante contrato de uso por 10 anos. A Claro Brasil é também a sua principal cliente, respondendo por 46% das receitas.
A Argentina aparece em segundo lugar em número de torres, com 4.097 (14% do total) e 11% das receitas. Depois vêm Guatemala, com 3.020 torres (10% do total) e 16% das receitas; seguido por Chile, com 2.509 torres (9%) e 11% das receitas.
As informações constam no formulário 6-K enviado pelo grupo para Securities And Exchange Commission (SEC), a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.
“A Sitios busca ter as melhores localizações, aumentar o número de inquilinos, aumentar o número de torres e ter a maior eficiência em suas operações para gerar valor. Esses incentivos estão alinhados com os das operadoras de telecomunicações porque poderão implantar novas tecnologias, ter continuidade na cobertura e expandir sua rede sem fio mais rapidamente”, descreve a companhia no documento.
O grupo acredita que o mercado de torres na América Latina está nos estágios iniciais de evolução, e avalia que a empresa está bem posicionada para crescer. Seu plano de crescimento avalia oportunidades de amplias a infraestrutura tanto nos países onde já está presente quanto em outros. Ao longo deste ano prevê construir aproximadamente 900 novas torres de forma agregada nos mercados onde já opera.