Guedes, que tem 72 anos e faz parte do grupo de risco da doença, havia tomado a primeira dose ainda em março, com a CoronaVac.
Na contramão do presidente da República, Jair Bolsonaro, que se não se vacinou e adota discurso negacionista em relação aos imunizantes, o ministro da Economia defende a vacinação em massa como solução para a volta à normalidade e a recuperação econômica do País.
O cenário atual, porém, é de inflação em alta e crise no mercado financeiro após o governo anunciar que pretende mudar a regra de cálculo do teto de gastos, principal âncora da política fiscal brasileira, para financiar um novo programa social, o Auxílio Brasil. A manobra motivou pedidos de demissão de quatro dos seus principais secretários.
O secretário Especial de Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, deixou o governo por não concordar com a ruptura da política fiscal com a finalidade eleitoral. O secretário do Tesouro, Jeferson Bittencourt, e mais dois secretários-adjuntos, Gildenora Dantas e Rafael Araújo, acompanharam Funchal na debandada.