A operação é liderada pelos bancos PNC Bank, Crédit Agricole, Natixis, MUFG, Santander e Bank of China, com a participação de outras instituições globais (14 no total) e permitirá o acesso à linha de crédito rotativo que poderá ser utilizada pelas subsidiárias da Embraer nos EUA e na Holanda, sendo a Embraer S.A. a sua garantidora.
“Essa operação reforça a liquidez da Embraer para os próximos anos e consolida a credibilidade da Embraer junto às instituições financeiras brasileiras e internacionais, que confiam e acreditam no crédito da companhia. Isso nos ajuda no nosso rating de crédito no longo prazo”, destacou Antonio Carlos Garcia, CFO da Embraer em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Segundo a empresa, a Linha de Crédito Rotativo pode ser alterada nos próximos 12 meses para incluir recursos vinculados à sustentabilidade, que proporcionarão um ajuste anual da margem aplicável com base no desempenho dos Mutuários e Garantidores em relação a determinadas metas de sustentabilidade.
Os mutuários podem usar empréstimos sob a Linha de Crédito Rotativo para fins corporativos gerais, mas até a data de fechamento, nenhum valor foi emprestado pela Linha de Crédito Rotativo.
“Espera-se que a Linha de Crédito Rotativo aumente a liquidez da Companhia e melhore sua classificação de crédito, apoiando a estratégia de gestão de passivos da Companhia”, diz a Embraer.
A Linha de Crédito Rotativo é garantida pela empresa e algumas outras subsidiárias e os empréstimos sob a Linha de Crédito Rotativo acumularão juros a uma taxa composta pelo Termo SOFR mais uma margem de 1,50% ou 1,85 % ao ano, dependendo do rating corporativo da companhia.