Em setembro, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da China subiu 10,7% no acumulado em 12 meses, a maior alta desde 1996, quando as autoridades chinesas começaram a divulgar o dado.
Segundo Yi Gang, em geral, a economia da China está “indo bem”. Ele disse que o ritmo da retomada, após os efeitos mais severos da pandemia de covid-19, se moderou “um pouco”, mas que a tendência de recuperação se manteve.
O dirigente ponderou que há desafios para o crescimento do país asiático, como riscos de calote de “certas empresas”. Ele não citou nominalmente a incorporadora Evergrande, que acumula mais de US$ 300 bilhões em dívidas, mas disse que o PBoC está “cuidando” para que os riscos de default não se tornem algo sistêmico. Yi Gang também afirmou que a autoridade monetária quer reduzir a alavancagem no setor financeiro chinês.
Sobre a economia global, o dirigente afirmou que os riscos vêm da alta de preços, dos gargalos nas cadeias produtivas e da crise energética.