“Não aceitamos a discriminação salarial na recomposição prevista pelo governo para este ano”, afirmou o presidente do Unacon Sindical, Bráulio Cerqueira, por meio de nota. O encontro dos manifestantes está previsto para as 10h com o objetivo de cobrar a abertura de uma negociação salarial.
A sinalização do governo de recomposição restrita a poucas carreiras de Estado pode provocar desalinhamento remuneratório inédito no Governo Federal em desfavor da carreira de Finanças e Controle, segundo a categoria. O Sindicato e os servidores advertem que isso compromete o “clima organizacional” na STN e na CGU, contribui para o esvaziamento de lideranças e promove a degradação estrutural de órgãos de excelência do serviço público.
A Unacon Sindical afirma que a remuneração dos servidores está congelada há mais de três anos e que o valor real dos salários dos auditores e técnicos federais de finanças e controle é o menor dos últimos 15 anos. “E com a aceleração em curso da inflação, as perdas acumuladas podem chegar a 40% ao fim de 2022”, calcularam. Além da atividade em Brasília, o sindicato também sinaliza paralisação das atividades no período e prepara novos protestos.
Meio Ambiente
Já a manifestação dos artistas é contra projetos que tramitam no Congresso Nacional e que, de acordo com eles, são uma ameaça ao meio ambiente. O “pacote” é formado pelo PL 191, que trata do garimpo em terras indígenas; o PL 490, sobre o marco temporal para terras indígenas; o PL 2.159, que aborda o licenciamento ambiental; os PL 2.633 e 510, sobre grilagem de terras públicas; e o PL 6.299, que revoga a lei de agrotóxicos e que foi apelidado de “PL do Veneno”.
O protesto está marcado para as 15h de hoje. Havia a expectativa de que, antes da manifestação, alguns artistas se encontrem com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e com a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Carmem Lúcia. A ideia seria entregar um documento às autoridades pedindo que as discussões no Congresso Nacional sejam feitas com base na ciência.