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Europa investiga causa de vazamentos em tubulações do Nord Stream

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Estadão Conteúdos

Autoridades na Europa estão tentando determinar a causa de vazamentos e quedas na pressão de tubulações do gasoduto Nord Stream que ligam a Rússia à Alemanha. As tubulações estão inativas, em meio a um impasse energético com a Europa deflagrado pela invasão da Ucrânia pela Rússia. No entanto, as tubulações estavam cheia de gás natural, que é utilizado para aquecer lares, gerar eletricidade e garantir a operação de fábricas.

Os vazamentos não representam nenhuma ameaça à oferta energética, visto que a Rússia não está fornecendo gás pelas tubulações, e especialistas dizem que o impacto ambiental será limitado.

Nesta segunda-feira, 26, autoridades dinamarquesas alertaram que um vazamento foi detectado no Nord Stream 2, que nunca foi utilizado. Posteriormente, elas foram informadas sobre uma forte queda na pressão do Nord Stream 1, que até recentemente era uma importante fonte de gás para a Alemanha.

A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, disse “não poder descartar sabotagem” no caso de vazamentos e quedas de pressão.

Preços disparam

Os preços do gás natural na Europa dispararam nesta terça-feira (27) após a detecção de vazamentos em tubulações do gasoduto Nord Stream. Nesta manhã, os chamados contratos futuros TTF de gás da Holanda saltaram mais de 8%, a 208,44 euros por megawatt/hora.

Embora as tubulações já estivessem inativas após a Rússia gradualmente cortar os fluxos de gás, os vazamentos geram mais preocupações sobre a fragilidade da situação da oferta de gás durante o inverno na Europa.

Os vazamentos são um “lembrete da vulnerabilidade relacionada à infraestrutura de gás para a Europa, em um período de risco geopolítico altamente elevado”, diz Helge Andre Martinsen, do DNB Markets. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.