Os cursos gratuitos de graduação são nas áreas de análise de desenvolvimento de sistemas, banco de dados, ciência de dados, defesa cibernética e sistemas de informação. A cada semestre, o plano da empresa é abrir 400 vagas, por meio de um edital.
Paulo de Tarso, CEO da XP Educação, afirma que a iniciativa mira tanto a formação de talentos para a própria empresa quanto para o mercado de trabalho. “Esperamos ser muito competitivos no futuro para que os alunos escolham a XP como local de trabalho. Não será preciso trabalhar na XP depois do curso. É como se fosse uma faculdade pública de primeira linha”, diz.
De acordo com estudo realizado pela consultoria McKinsey, o Brasil terá escassez de 1 milhão de profissionais de tecnologia até 2030.
A expansão da unidade de educação da XP acontece sete meses depois da compra da faculdade IGTI (Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação), especializada em ensino de tecnologia a distância. Sendo assim, as aulas de todos os cursos da XP Educação serão remotas.
Especialização
Nos cursos de especialização, que podem ser de pós-graduação ou cursos intensivos de dez semanas, chamados “bootcamps”, a XP vai cobrar pelo ensino. O valor dos 20 cursos de MBA começa em R$ 8 mil. Para essa categoria, a empresa tem dois novos cursos: ciência de dados para profissionais de finanças e experiência do cliente. Com isso, a XP planeja fechar o ano de 2022 com 10 mil alunos, frente aos atuais 3 mil.
Já os cursos livres de finanças e tecnologia terão mensalidade única de R$ 65 para que o aluno tenha acesso a todos os conteúdos. O formato de cobrança também é adotado por concorrentes, como o Grupo Alura, que tem cursos de marketing digital e tecnologia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.