Os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) revelam ainda baixa de 0,5% na quantidade de vendas e de 3,1% no número de estabelecimentos que efetivaram pelo menos uma transação no mês de outubro.
“Mesmo com a reabertura e avanço da vacinação, o setor de restaurantes ainda enfrenta um cenário difícil. Uma das justificativas é a inflação, que acaba pressionando o segmento a repassar os aumentos para os clientes, associada a fraqueza econômica e queda na renda dos brasileiros”, destaca o presidente da Alelo, Cesario Nakamura.
Em relação aos Índices de Consumo em Supermercados (ICS), os dados de outubro, em comparação com o mesmo período de 2020, indicam que o segmento encerrou o período com aumento de 6,1% na quantidade de vendas. No mais, o número de estabelecimentos que realizou pelo menos uma venda registrou alta de 2,8%.
Segundo os pesquisadores da Fipe, a avaliação dos resultados de outubro de 2021 tem como destaque a deterioração do consumo em restaurantes em todas as aberturas do indicador, tanto na comparação em 12 meses quanto em 24 meses.
Os Índices de Consumo em Supermercados (ICS) acompanham as transações realizadas em estabelecimentos como supermercados, quitandas, mercearias, hortifrútis, sacolões, entre outros; e os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) apontam a evolução do consumo de refeições prontas em estabelecimentos como restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, além de serviços de entrega (delivery) e retirada em balcão/para viagem (pick-up).
Ambos são calculados com base nas operações realizadas a partir da utilização dos cartões Alelo Alimentação e Alelo Refeição, em todo território nacional.
Regiões
Em termos regionais, adotando como parâmetro a variação do valor gasto em restaurantes entre outubro de 2019 e outubro de 2021, é possível evidenciar um maior impacto na região Centro-Oeste (-29,1%). Entre as demais, a queda no valor total gasto foi de 27,9% no Sudeste, Sul (-26,4%), Nordeste (-25,6%) e Norte (-24,8%).
Individualmente, as unidades federativas mais impactadas em outubro foram Rio de Janeiro (-37,3%), Distrito Federal (-35,7%) e Rio Grande do Sul (-33,0%). Já entre as com aumento destacaram-se Acre (+29,1%), Roraima (+16,2%) e Rondônia (+7,8%).