Dentre as atividades, o transporte aéreo foi o mais importante para o crescimento anual, aponta o levantamento, com alta de 28% e um faturamento acumulado de R$ 37,7 bilhões. Na sequência, veio o grupo de alojamento e alimentação, que registrou crescimento de 13,1%, faturando R$ 45,2 bilhões.
A federação ressalta que as variações nos segmentos foram acentuadas levando-se em conta que os segmentos registraram as maiores retratações de 2020, -50,8% nas atividades de transporte aéreo, e -36%, no grupo de alojamento e alimentação. “Entretanto, isso não anula a recuperação sólida que obtiveram no ano passado, com a reabertura da economia, graças à vacinação”, destacou.
Os outros grupos que apontaram aumento em 2021 foram: transporte aquaviário (8,8%), transporte terrestre (7,2%), locação de veículos, agências e operadoras (2,5%) e atividades culturais, recreativas e esportivas (1,6%).
Ao destacar as perdas do setor, que deixou de faturar quase R$ 110 bilhões com a pandemia, apontou, a FecomercioSP defendeu a prorrogação dos benefícios da Lei 14.046/20, que permite às empresas realizar reembolsos em até 12 meses. Além de avaliar a necessidade imediata de uma Medida Provisória (MP), por parte do Executivo, a fim de reduzir o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), de 25% para 6%, sobre remessas de agências, operadores, cruzeiros, entre outros, ao exterior.