Já a possibilidade de problemas de oferta mais severos e persistentes foram vistos como um fator de risco adicional para pressionar a atividade econômica e gerar risco inflacionário.
Além disso, o staff afirmou que a expectativa de participantes do mercado para elevação da taxa básica de juros nos próximos anos cresceu substancialmente desde a reunião anterior, em setembro. “Aparentemente, em resposta aos riscos percebidos de uma alta na inflação”, afirmou.
No período entre as duas reuniões monetárias mais recentes, um aumento nos riscos inflacionários e uma revisão para cima na trajetória dos juros dos Fed Funds contribuíram para o avanço dos juros dos Treasuries, observou o staff. Enquanto isso, os mercados de financiamento no curto prazo permaneceram estáveis.
Como divulgado no dia da decisão, a projeção é de que o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) caia a 2% em 2022, a 1,9% em 2023 e volte a 2% em 2024. No curto prazo, a projeção para inflação foi revisada para cima pelo corpo técnico, dada a alta mais rápida do que o esperado nos preços dos alimentos e energia, além das pressões inflacionárias impostas pelos ganhos recentes nos salários e gargalos de produção.