“É melhor tomarmos o risco de agir demais do que o de fazer pouco”, afirmou. Segundo ela, o nível do aperto monetário irá depender do quanto inflação será persistente. A política deverá ficar restritiva e permanecer assim por um tempo nos EUA, de acordo com Mester, que indicou que “demorará algum tempo para conseguirmos chegar na meta de 2% de inflação”.
Segundo a dirigente, para levar inflação para a meta, “precisamos de desaceleração no mercado de trabalho”, que ainda está apertado. Mester espera uma desaceleração da economia e que o crescimento do PIB fique abaixo da tendência neste ano e no próximo. Ela reconheceu as dificuldades causadas pelas repercussões, mas disse que a inflação está inaceitavelmente alta, e é o grande desafio enfrentando a economia.
De acordo com Mester, as projeções subestimaram persistência da inflação nos últimos dois anos, e é preciso ter atenção às expectativas de inflação para os próximos meses.
A dirigente comentou ainda como questões do cenário externo podem afetar os EUA. Segundo ela, no Reino Unido, nas últimas semanas, os mercados ficaram voláteis, e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) foi muito bem. “Era um grande desafio, e souberam comunicar necessidade de estabilizar situação”, afirmou.