Quatro das oito categorias de despesas que compõem o indicador aceleraram da última quadrissemana de junho para a primeira de julho, com destaque para Alimentação, que subiu de 1,30% para 1,65%. O item com maior influência no grupo foi laticínios, a 7,90%, após 6,07% em junho.
Comunicação (-1,08% para -0,81%), Educação, Leitura e Recreação (2,06% para 2,11%) e Despesas Diversas (0,13% para 0,24%) foram os outros grupos a registrar avanço. Nessas classes, os itens com maior peso foram combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-2,59% para -2,09%), passagem aérea (9,43% para 9,13%) e cigarros (0,00% para 0,41%), respectivamente.
Por outro lado, Habitação (0,43% para 0,26%), Vestuário (1,26% para 1,05%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,33%) e Transportes (0,18% para 0,13%) tiveram alívio ante o fechamento de junho. Nesses grupos, as variações mais influentes foram as de taxa de água e esgoto residencial (1,09% para 0,24%), roupas infantis (1,22% para 0,58%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,68% para -1,05%) e gasolina (0,18% para -0,06%).
Influências individuais
Passagem aérea (9,43% para 9,13%), leite tipo longa vida (9,90% para 13,99%) e plano e seguro de saúde (1,17% para 1,17%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da primeira quadrissemana de julho. Refeições em bares e restaurantes (0,84% para 1,08%) e mamão papaya (6,85% para 21,36%) completam a lista.
Na outra direção, etanol (-6,79% para -7,04%), tarifa de eletricidade residencial (-0,41% para -1,02%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-2,59% para -2,09%) puxaram o indicador para baixo, seguidos de batata-inglesa (-7,45% para -9,46%) e cebola (-8,29% para -11,54%).