“A principal queda na segunda quadrissemana veio dos combustíveis”, aponta o coordenador, que atribui o recuo da gasolina (-5,79%) principalmente à redução do ICMS. Na ponta, segundo os cálculos de Moreira, o item cai 14,81% e o etanol (-8,56%), a -9,42%. “Os dois pontos mostram que os itens continuarão em queda, mas ainda mais acentuadas daqui em diante.”
Com esse cenário em vista, o coordenador também reduziu a projeção para o grupo Transportes (-1,21%) no fechamento de julho, de queda de 0,90% para -2,10%.
Alimentação
Sobre o desempenho do IPC-Fipe na segunda quadrissemana de julho, Moreira enfatiza que o grupo Alimentação (1,11%) continua pressionado, ainda acima de 1,00%. O coordenador destaca também a contribuição de leite longa vida (19,43%) para a variação do índice cheio. “Contribuiu sozinho com 0,19 ponto porcentual dos 0,46%. Um item representou 41% do índice.”