“O rating é limitado por governança fraca, desempenho de crescimento moderado de longo prazo, intervenção política contínua que afeta as perspectivas de investimento e potenciais passivos contingentes da Pemex petroleira estatal”, pondera a Fitch.
A perspectiva estável, por sua vez, é apoiado por finanças públicas estáveis e a uma estabilidade macroeconômica mais ampla, apesar dos desafios das perspectivas de crescimento econômico fracas.
“Isso apoia nossa avaliação da credibilidade da macropolítica como força de classificação e respaldo para a confiança do setor privado, apesar das contínuas intervenções de política microeconômica e dos desafios de governança”, aponta a agência.
Para a Fitch, as receitas relacionadas ao petróleo acima do orçado pelo governo federal serão compensadas pelo impacto do estímulo fiscal à gasolina, pois a administração está comprometida em manter os preços estáveis nas bombas em termos reais.
O governo está administrando os preços reduzindo o imposto sobre o consumo de gasolina (agora em 0%) e concedendo créditos fiscais aos fornecedores, aponta a agência. A Fitch espera que a receita mais alta relacionada ao petróleo compense a menor arrecadação de impostos relacionada à gasolina.