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Fleury tem lucro líquido de R$ 70,5 milhões no 2º trimestre, alta de 7,6%

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Estadão Conteúdos

O Grupo Fleury registrou lucro líquido de R$ 70,5 milhões no segundo trimestre de 2022, alta de 7,6% em relação ao mesmo período de 2021. O Ebitda recorrente, por sua vez, foi de R$ 298 milhões, crescimento de 19,6% na mesma base comparativa, com 26,8% de margem.

A receita líquida entre abril e junho chegou a R$ 1,1 bilhão, 19,3% a mais do que o segundo trimestre de 2021. Já a bruta atingiu o recorde de R$ 1,2 bilhão, também um crescimento anual de 19%. Com isso, a receita acumulada da empresa subiu 20% no primeiro semestre de 2022 em relação aos seis primeiros meses do ano passado.

Para a CEO do grupo, Jeane Tsutsui, os números refletem a combinação do crescimento orgânico, que atingiu 10% no período, e inorgânico. “Nossa estratégia é criar um ecossistema, tanto com M&As, quanto com o lançamento de novos produtos para entregar não só crescimento, mas resultados financeiros saudáveis”, afirmou a executiva em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Tsutsui destacou que o Fleury promoveu sete fusões e aquisições entre 2021 e 2022, enquanto lançou 430 novos produtos e serviços no ano passado. “Estamos construindo um portfólio abrangente para seguir ganhando mercado”, complementou.

Na mesma linha, o CFO da empresa, José Antonio Filippo, avalia que o crescimento de receita se converteu no fortalecimento do Ebitda. “Toda a cadeia está consistente e recorrente”, comentou. Olhando para frente, o executivo projeta que as margens devem continuar com tendência positiva nos próximos trimestres.

Nesse cenário, Filippo não descarta o anúncio de novos negócios em um futuro recente, mesmo após a combinação de negócios com o Grupo Hermes Pardini. “Essa operação foi um evento transformacional a parte. Nosso pipeline de M&As continua ativo, mesmo que em busca de operações de menor intensidade”, explicou.

A combinação com o Hermes Pardini, que depende ainda da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), deve gerar um incremento de Ebitda anual da companhia combinada entre R$ 160 milhões e R$ 190 milhões, estima o Fleury.