A revisão para cima na projeção se deu conforme o crescimento na primeira metade de 2021 foi “surpreendentemente forte”, diz o FMI, com as contribuições de demandas internas e externas. “Isso refletiu um impacto menor do que esperado da pandemia sobre as atividades econômicas, apoio maior do que o esperado pelas políticas fiscais e o preço mais alto das commodities, entre outros fatores”.
No documento, o FMI afirma que o crescimento econômico deste ano reflete uma recuperação do colapso vivido em 2020 e ocorre de forma ampla pelos setores abrangendo consumo, investimento e exportações, que vêm sendo compensadas pelo aumento das importações associado à recuperação da demanda interna.
“A demanda externa tem sido um importante motor de crescimento para os exportadores de commodities na América do Sul”, diz a instituição, que observa que os as altas nos preços das commodities, historicamente, são associadas a elevação no crescimento do PIB em países latino-americanos.
O México e a América Central foram especialmente apoiados pela demanda dos Estados Unidos, observa o documento. A América Central também é sustentada por remessas robustas.
Para os países do Caribe dependentes do turismo, a demanda externa permanecerá moderada até que a segurança das viagens internacionais seja garantida por uma maior taxa de vacinação global e os casos de covid-19 diminuam ainda mais, prevê o FMI.