“Por volta das 9h30 desta terça-feira (2), houve um disparo de CO2 no motogerador, um local fechado, quando dois trabalhadores estavam presentes. Um deles era Patric, que não conseguiu sair da sala com gás inerte e faleceu no local”, informou em nota a FUP.
Neste ano já ocorreram duas outras mortes de petroleiros por acidentes em instalações da Petrobras. Em fevereiro, um trabalhador faleceu durante serviço em espaço confinado na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), no Rio. Em março, houve um acidente com morte em helicóptero contratado pela Petrobras, na Baía de Camamu, no sul da Bahia.
O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, afirma que a Petrobras é responsável pela segurança dos empregados. “Não é possível que pessoas continuem morrendo em acidentes dentro de seus locais de trabalho. A empresa é responsável pelas pessoas que estão dentro de suas unidades. Até quando as famílias perderão seus entes queridos por descaso da Petrobras? É inadmissível”, disse.
Ele informou que A FUP e o Sindipetro do Norte Fluminense, um dos sindicatos da categoria no Rio, vão acompanhar as investigações.