Sobre os apoios dos estados membros na crise, “esperamos que ações fiscais sejam bem direcionadas”, afirmou Gentiloni. Segundo ele uma expansão fiscal ampla arrisca piorar a pressão inflacionária, “que não é o que queremos”. Neste sentido, o presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, lembrou que os governos da zona do euro já gastaram 200 bilhões de euros em assistência energética.
Para o irlandês, o Banco Central Europeu (BCE) tem a importância de seguir buscando reduzir a inflação. Donohoe apontou que apesar dos choques, a economia da zona do euro se expandiu e chegou a avançar mais do que o esperado. Por outro lado, o dirigente alertou para o fato de que os bancos da região operaram anos em um cenário de juros baixos, o que mudará daqui para frente, e pode ser um risco.
Sobre a eleição para a presidência do Eurogrupo, Donohoe anunciou que o processo está aberto para a candidatura de ministros dos 19 países da zona do euro. A Irlanda já definiu que irá apontar o atual presidente para um segundo mandato. “Me sinto privilegiado de ter recebido o apoio do governo irlandês”, afirmou Donohoe.