No Rio, a operação aconteceu em postos de diferentes regiões da cidade, e, além de fiscais do Procon e da Secretaria Estadual da Fazenda, contou com o auxílio de agentes das polícias Civil e Militar. O governador Cláudio Castro (PL) anunciou que, no final da tarde, concederá uma entrevista coletiva para falar sobre a fiscalização.
Segundo o presidente do Procon estadual, Cássio Coelho, não haverá espaço para contestação das multas. “Hoje a operação é de fiscalização. Sexta-feira (1º) foi anunciado, eles tiveram três dias para fazer essa adaptação”, disse. “Postos em que forem encontrados (preços) fora daquilo que foi anunciado serão autuados.”
Para o secretário estadual de Defesa do Consumidor, Rogério Amorim, uma eventual alegação de que a redução do preço na bomba não ocorreu porque ainda se refere ao estoque com preço antigo não será tolerada porque “quando há aumento os postos repassam na mesma hora, sem se preocupar com o estoque”.
A multa para quem descumprir a redução de preços pode chegar a R$ 12 milhões – o valor será calculado a partir do faturamento do posto.