Apesar de a reforma não ter avançado, Guedes afirmou que medidas como a redução de tributos conduzida pelo governo, com a disparada da arrecadação federal, estão em linha com o objetivo da mudança da estrutura tributária.
Guedes disse ainda que o ritmo da agenda de reformas tem sido dado pela política. Mesmo assim, o ministro afirmou que o importante é saber aproveitar as “janelas de oportunidade” para avançar nas pautas. “Os passos não são retráteis, você não vai andar para trás”, afirmou.
Entre as medidas aprovadas que não devem ter recuos, o ministro citou o acordo entre Mercosul e União Europeia. De acordo com Guedes, a redução do Imposto de Renda (IR) só deve ser possível quando o governo conseguir tributar lucros e dividendos.
‘Condenado a crescer’
O ministro da Economia disse que o País tem R$ 90 bilhões em investimentos privados anuais contratados. “Então, o Brasil está condenado a crescer”, afirmou.
Esses investimentos contratados se devem às concessões do governo. Com o leilão do aeroporto de Congonhas, realizado nesta quinta, o montante total já chega a R$ 900 bilhões, de acordo com o ministro.
Guedes aproveitou o comentário para elogiar o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, que disputará o governo de São Paulo pelo Republicanos com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Vocês vão votar para governador em um cara espetacular, que é um belíssimo ministro”, disse.