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GPA vende lojas ao fundo Barzel, que alugará imóveis ao Assaí

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Estadão Conteúdos

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) e o Assaí Atacadista informaram nesta sexta, 25, que assinaram contrato com o fundo de investimento imobiliário Barzel Properties para a venda de até 17 imóveis do GPA ao fundo, pelo valor de aproximadamente R$ 1,2 bilhão. O acordo inclui a locação posterior desses imóveis para a rede de atacarejo pelo prazo de 25 anos, renováveis por mais 15 anos.

Segundo fato relevante das duas companhias enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a cessão dos pontos comerciais do GPA para o Assaí avança em linha com o cronograma informado em meados de dezembro de 2021.

A venda das lojas da bandeira de hipermercados Extra para o Assaí foi anunciada em outubro. Na ocasião, foi revelado um valor de R$ 5,2 bilhões na operação, que envolvia 71 unidades a serem convertidas para o modelo de atacarejo.

Segundo as empresas informaram ontem, já ocorreu o encerramento das operações de todas as lojas envolvidas na transação, bem como a cessão da maior parte delas ao Assaí. “Espera-se que os demais pontos comerciais sejam cedidos ao Assaí até o fim do primeiro trimestre de 2022”, afirmou o comunicado.

O GPA destacou que inicia o ano de 2022 com a estrutura mais enxuta e “com foco nas bandeiras de maior rentabilidade e performance”, além de acelerar a plataforma digital e a conversão dos demais hipermercados mantidos pelo grupo em lojas Pão de Açúcar e Mercado Extra.

Nova bandeira

O Assaí, por sua vez, disse que seu plano de expansão em 2022 prevê a abertura de cerca de 50 lojas. Dessas, 10 são novas (orgânicas), com inauguração ainda no primeiro semestre deste ano. As 40 conversões para o formato cash & carry (atacarejo) devem ser concluídas no segundo semestre. O restante das lojas envolvidas no negócio com o GPA devem ser convertidas para o modelo de atacarejo até o fim do primeiro trimestre de 2023.

A rede de atacarejo confirmou também sua projeção de alcançar um faturamento de R$ 100 bilhões e mais de 300 lojas em operação até 2024. Os números incluem tanto a maturação das unidades a serem convertidas como a expansão orgânica de 50 novas lojas entre 2022 e 2024.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.