Segundo o presidente do Sinal, Fábio Faiad, a expectativa é de crescimento da adesão ao movimento, diante dos trabalhos de convencimento junto à categoria. Nos bastidores, contudo, a avaliação é a de que o corte do ponto pesa para uma parte dos servidores, especialmente os mais novos.
“Nossos pleitos principais são a reposição da inflação de 27% nos salários e os itens não salariais impacto zero no orçamento da União de Reestruturação da Carreira de Técnicos e Analistas do BC. Até o momento, apesar de termos solicitado, não temos nenhuma reunião agendada com o Roberto Campos Neto presidente do BC ou com algum dos Ministros do Governo”, disse Faiad, em nota.
O líder sindical ainda afirmou que a greve da categoria não é política, mas é uma campanha salarial. Nesta quarta, o ato em frente ao BC vai contar com a presença do deputado federal Professor Israel Batista (PSB-DF), que, segundo Faiad, lidera as tratativas dos servidores do BC na Câmara. Além disso, a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) também estará presente. “Estamos tentando ainda um deputado ligado ao Governo.”
Mais cedo, o BC reforçou que as publicações do órgão estão suspensas durante a greve dos servidores, como já vinha ocorrendo antes da trégua do movimento, que ocorreu entre 20 de abril e 2 de maio. A exceção são as publicações ligadas ao Copom, como o comunicado e a ata.
Uma série de boletins e notas estatísticas do BC já estão atrasadas, como os dados do fluxo cambial e as notas de crédito, fiscal e do setor externo de março.