Entre outubro e dezembro, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 249,6 milhões, alta anual de 111%. No critério ajustado, a empresa reportou Ebitda de R$ 271,023 milhões, com margem de 16,1%, recuperando 0,9 ponto porcentual quando comparado com o mesmo intervalo de 2020.
Os principais fatores que contribuíram para a recuperação da margem foram a melhora da margem bruta da Centauro, a alavancagem operacional causada pelo crescimento da receita e as sinergias obtidas com a integração das operações de Fisia Centauro, destaca a empresa na nota que acompanha os resultados.
A companhia atingiu receita líquida de R$ 1,683 bilhão no trimestre, alta de 55,7% ante o mesmo período de 2020. No ano, a dívida líquida foi de R$ 274,431 milhões, enquanto a alavancagem medida por dívida líquida ajustada por Ebitda ficou em 0,60 vez, ante -1,09 vez no ano anterior.
A empresa apresentou um resultado financeiro líquido negativo de R$ 27,5 milhões no quarto trimestre e de R$ 152,9 milhões negativos no acumulado do ano. A piora é explicada pelo aumento da taxa de juros e pelo maior endividamento da companhia, justificado pelas dívidas tomadas para financiamento do capital de giro e investimentos, justifica a companhia. No período, houve uma queda de 2,57% nas despesas financeiras.