De acordo com o ministro, quem precisa ser observado em situação de aumento generalizado dos preços é o Banco Central. “Toda vez que tiver aumento localizado, comida, material de construção, é temporário. Agora, está ficando generalizado, está subindo tudo? Todo mundo tem de olhar para o BC”, declarou, ressaltando, em seguida, que sua obrigação é “dar cobertura” para a autoridade monetária.
Com o mesmo discurso do presidente Jair Bolsonaro, Guedes destacou que a inflação é um processo mundial e defendeu sua atuação à frente da política fiscal, mesmo após o governo fechar acordo para alterar o teto de gastos e viabilizar um Auxílio Brasil de R$ 400. “Quando eu saí para ir aos Estados Unidos, o fiscal estava super arrumado”, avaliou. O ministro esteve em solo americano na semana de 11 de outubro para participar de reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Após dias de tensão no mercado financeiro com a decisão do governo em alterar o teto de gastos e oferecer ajuda a caminhoneiros, além da repercussão negativa da debandada na Economia, Guedes ainda afirmou hoje que a política “testa os limites da economia” e provoca reações no mercado. “Mostram que o caminho não é certo e todo mundo corrige um pouco”, declarou o ministro.