No pronunciamento, Guedes representará o Brasil e outros dez países. São eles Cabo Verde, República Dominicana, Equador, Guiana, Haiti, Nicarágua, Panamá, Suriname, Timor-Leste e Trinidad e Tobago.
“Os riscos para a estabilidade financeira aumentaram significativamente desde a última vez que nos encontramos. A alta incerteza em torno das perspectivas globais, bem como os choques significativos sobre a inflação e o sobre a geopolítica, impulsionaram a volatilidade do mercado. Embora nenhum grande evento financeiro tenha ocorrido até agora, as repercussões para os mercados financeiros ainda estão ocorrendo. Com inflação mais alta, taxas de juros mais altas e curvas de juros mais acentuadas, as pressões tendem a crescer”, dirá Guedes.
O ministro da Economia também declarará que analistas e o próprio FMI consideraram, de maneira errada, que a inflação global foi impulsionada pela a oferta e que diminuiria com a recuperação econômica.
“A inflação estava sendo alimentada também pela demanda excessiva alimentada por estímulos políticos consideráveis durante a pandemia e pelo desaparecimento da arbitragem trabalhista global”, afirmará.
Guedes também pedirá aos membros do FMI para fechar uma posição em defesa do multilateralismo e da cooperação da global. O temor do ministro da Economia é de que as nações adotem práticas protecionistas que fragmentem a economia mundial.
O ministro também voltará a repetir eu o Brasil e os demais países condenam a invasão da Rússia à Ucrânia. Além disso, pedirá por um cessar-fogo, seguido do fim das sanções econômicas aos russos.
Contato: antonio.temoteo@estadao.com