“Mesmo antes da guerra, mais de 800 milhões de pessoas sofriam com insegurança alimentar crônica. Isso é 10% da população global”, ressaltou Janet Yellen, lembrando que a má alimentação “tem implicações sérias para o bem-estar econômico e social e a estabilidade política”. O conflito, nesse contexto, “tornou uma situação já sombria ainda pior”, com choques de preços e na oferta, “acrescentando pressões inflacionárias globais, criando riscos aos balanços externos e minando a recuperação da pandemia”.
Janet Yellen afirmou que “as ações da Rússia são responsáveis por isso”, mas disse que os EUA trabalham com parceiros para ajudar a “mitigar os efeitos da guerra irresponsável da Rússia sobre os mais vulneráveis do mundo”.
Segundo ela, mesmo que os EUA continuam a ampliar sanções contra a Rússia, reiteram seu compromisso de autorizar atividades humanitárias para beneficiar pessoas pelo mundo, garantindo a disponibilidade de alimentos básicos. Ela também defendeu um esforço internacional nessa frente.