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Guerra na Ucrânia alimenta temor com inflação e taxas futuras de juros disparam

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Estadão Conteúdos

A alta dos preços das commodities com a guerra na Ucrânia traz pressão de alta para os juros futuros em toda a curva na manhã desta sexta-feira (4). O cenário externo pesa mais que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre mais forte. O PIB subiu 0,5% no quarto trimestre, na margem, no teto das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast.

Segundo um analista, o dado acaba ficando defasado diante da drástica mudança de cenário com o conflito geopolítico. De qualquer modo, o dado pode reforçar espaço para mais aperto monetário nos próximos meses.

Mais cedo foi divulgado que o IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,90% em fevereiro, de 0,74% em janeiro, e superou o teto das estimativas de seis instituições de mercado consultadas pelo Projeções Broadcast, que variavam de alta de 0,75% a 0,81%.

Às 9h24 desta sexta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia a 11,60%, de 11,50% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 avançava para máxima de 11,93%, de 11,75%, e o para janeiro de 2023 subia para 12,935%, de 12,800% ontem no ajuste.