Ela também mencionou que os Estados Unidos têm sido uma grande força de crescimento no mundo. Na economia americana e outros países, Guardado mencionou que houve um aumento da demanda por bens durante a pandemia de covid-19 que não deve ser plenamente satisfeita no curto prazo, especialmente considerando os problemas nas cadeias globais de suprimentos e nos fretes.
Segundo sua apresentação, as disrupções na cadeia nos EUA e na Europa são maiores do que em emergentes.
Guardado comentou que houve surpresa com a aceleração da inflação no pós-pandemia em todo o mundo, mas o Brasil viu esse fenômeno primeiro. “Os Bancos Centrais estão preocupados com efeitos de segunda ordem de choques”, disse, citando os preços de alimentos e energia, por exemplo.
A diretora do BC ainda considerou que a maioria dos BCs pretende deixar as taxas de juros aquém do nível pré-pandemia, embora o Brasil já tenha passado esse patamar, com a taxa Selic em 6,25%, e o Chile também tenha surpreendido. “Há expectativa de convergência de inflação em emergentes em 2022 e 2023”, completou.