O instituto avalia que há razões para crer que o movimento é temporário, em meio aos desequilíbrios de oferta e o encarecimento da energia, especialmente diante das tensões geopolíticas na Europa. “Mas os estímulos fiscais e o grau de acomodação monetária também foram inéditos e, portanto, é possível que uma inflação mais ampla, puxada pela demanda, também esteja em jogo”, ressalta.
Além dos EUA, o IIF também vê a inflação da zona do euro como generalizada, sobretudo devido ao “superaquecimento” na Alemanha. “Os EUA e a Alemanha destacam-se como locais com inflação mais generalizada, consistente com fundamentos sólidos antes da covid-19 e condições financeiras muito frouxas em andamento durante a recuperação”, pontua.
O instituto acrescenta que o nível de generalização inflacionária na maior economia da Europa ficou alto durante todo o ano de 2021, o que pode pressionar o Banco Central Europeu (BCE) a normalizar sua política monetária.