A aceleração do INCC-M foi puxada por Mão de Obra, que subiu de 1,43% para 4,37% em junho. O índice de Materiais, Equipamentos e Serviços, por sua vez, arrefeceu de 1,55% para 1,40%, com alívio disseminado entre Materiais e Equipamentos (1,67% para 1,58%) e Serviços (0,92% para 0,50%).
Nas aberturas, todos os componentes da Mão de Obra registraram avanço expressivo: auxiliar (1,50% para 4,40%), técnico (1,39% para 4,60%) e especializado (1,29% para 3,41%).
Já em Materiais e Equipamentos, houve decréscimo da taxa em materiais para instalação (0,11% para -0,01%) e equipamentos para transporte de pessoas (2,37% para 0,33%), enquanto materiais para estrutura (2,39% para 2,62%) e materiais para acabamento (1,04% para 1,05%) aceleraram. Todos os componentes do índice de Serviços arrefeceram: aluguéis e taxas (1,35% para 0,58%), serviços pessoais (0,78% para 0,53%) e serviços técnicos (0,49% para 0,37%).
Influências
As maiores pressões para cima sobre o INCC-M partiram de ajudante especializado (1,26% para 4,58%), servente (1,89% para 4,13%), vergalhões e arames de aço ao carbono (3,49% para 6,76%), pedreiro (1,05% para 5,08%) e carpinteiro (fôrma, esquadria e telhado, 1,43% para 4,56%).
Em contrapartida, pressionaram o índice para baixo condutores elétricos (-0,52% para -4,33%), tubos e conexões de ferro e aço (0,07% para -0,74%) e placas cerâmicas para revestimento (0,47% para -0,37%), seguidos por pias, cubas e louças sanitárias (1,38% para -0,14%) e rodapé de madeira (1,32% para -0,23%).
Capitais
Na passagem de maio para junho, o INCC-M acelerou em cinco das sete capitais acompanhadas pela FGV: Brasília (1,94% para 2,47%), Recife (1,98% para 5,28%), Rio de Janeiro (1,87% para 2,80%), Salvador (1,00% para 1,42%) e São Paulo (1,56% para 4,11%). Já Belo Horizonte (1,06% para 0,50%) e Porto Alegre (1,08% para 0,43%) tiveram alívio na margem.