“Influenciam no resultado a redução da pressão inflacionária após a queda de preços de combustíveis e energia e o dinamismo do mercado de trabalho. Apesar da queda, o indicador continua em patamar historicamente elevado, situando-se acima da alta média de 115 pontos observada entre julho de 2015 e fevereiro de 2020. Uma redução mais expressiva do indicador dependerá principalmente da conjuntura econômica nos próximos meses, particularmente da perspectiva de sustentação da atual fase de crescimento, mas também do quadro político após as eleições”, diz a nota divulgada pela FGV.
O IIE-Br é formado por dois componentes, que caminharam no mesmo sentido em agosto. O primeiro é o IIE-Br Expectativa, construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA, que caiu 9,3 pontos em agosto, para 115,4 pontos. Com isso, o componente contribui negativamente com 1,9 ponto para a variação agregada do IIE-Br em agosto.
O outro componente, o IIE-Br Mídia, faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza. O componente recuou 2,6 pontos em agosto ante julho, para 115,1 pontos, contribuindo com 2,3 pontos para a queda agregada do indicador.