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Índice da FecomercioSP de Adequação de Estoques cai 1,6% em março ante fevereiro

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Estadão Conteúdos

O Índice de Adequação de Estoques (IE) do comércio paulistano de março recuou 1,6% em relação a fevereiro, de 120,2 para 118,3 pontos, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em fevereiro, o IE havia avançado 2,1% ante janeiro.

A queda do IE foi puxada pelo aumento na proporção de empresários que considera ter mais estoques do que o necessário, de 26,0% em fevereiro para 27,4% em março.

O recuo entre os que consideram a situação adequada (59,2% para 58,6%) também influenciou o resultado. Por outro lado, houve queda entre os que avaliam ter menos estoques do que o ideal, de 13,3% para 13,1%.

Porte

A contração do IE em março teve forte peso do recuo de 4,7% no índice de grandes empresas. Neste porte, a proporção de empresários que considera sua situação de estoques adequada caiu de 69,4% para 66,1%. A razão entre que avaliam ter estoques inadequados subiu de 30,6% para 33,9%. Na abertura, a percepção de estoques acima do necessário saltou de 8,1% para 11,3%, enquanto a avaliação de estoques abaixo do adequado permaneceu em 22,6%.

Entre as empresas de pequeno porte, o IE cedeu 1,5% entre março e fevereiro, na margem, com queda de 59,0% para 58,4% em estoques adequados e alta de 39,5% para 40,6% em inadequados. A avaliação de estoques acima do ideal subiu de 26,4% para 27,7%, ao passo que a proporção de empresários que consideram os estoques abaixo do adequado caiu de 13,1% para 12,8%.

Categorias

O IE das empresas de bens não duráveis recuou 4,0% na margem, com queda de 67,2% para 64,5% na proporção de empresários que considera ter estoques adequados. A razão dos empresários que afirma ter estoques inadequados subiu de 32,2% para 34,9%, com avanço nos que julgam ter estoques acima (22,5% para 25,7%) e recuo nos que consideram abaixo (9,8% para 9,2%) do adequado.

Entre as empresas de bens duráveis, o IE caiu 2,0%. A razão dos empresários do setor que veem a situação como adequada apresentou redução de 60,3% para 59,4%, enquanto os que consideram ter estoques inadequados passou de 38,9% para 40,4%. O movimento foi puxado pelo aumento de estoques acima do nível adequado (27,6% para 29,7%), com redução dos estoques abaixo do ideal (11,3% para 10,7%).

O IE das empresas de bens semiduráveis foi o único a registrar avanço, de 3,0%, ante queda de 1,1% em fevereiro. A proporção de empresários que considera ter estoques adequados aumentou de 48,9% para 50,8%, com recuo de 47,7% para 46,6% entre os que julgam possuir estoques inadequados. Na abertura, houve redução de estoques acima do adequado (24,8% para 22,9%), mas aumento dos que têm estoques abaixo do ideal (22,9% para 23,7%).