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Infecções levam Azul a ajustar 10% dos voos

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Estadão Conteúdos

A Azul informou que o aumento do número de casos de covid-19 e de influenza entre funcionários teve impacto em 10% dos voos programados para janeiro, o que obrigou a empresa a realizar ajustes para continuar operando. A companhia aérea não informou, porém, o número de cancelamentos nem se houve redução dos passageiros transportados.

Os funcionários da Azul receberam na noite de quarta-feira um e-mail do CEO, John Rodgerson, alertando para o “alto número de dispensas médicas” tanto no grupo de voo quanto em áreas administrativas. “Os próximos dias serão mais desafiadores para nossa operação como um todo e já começamos a realizar alguns ajustes para enfrentar essa situação”, afirmou o executivo na mensagem obtida pelo Estadão/Broadcast.

O executivo disse que não há ainda registro de tripulantes internados, devido ao alto índice de vacinação dos funcionários e pelo fato de a nova variante ser “menos agressiva”. Ele acrescentou que o problema “está afetando diversos setores da economia, não só no Brasil, mas em outros países” e pediu que funcionários continuem se vacinando e tomando medidas de proteção, como uso de máscaras e protocolos de higiene.

OUTRAS EMPRESAS. Procurada, a Gol informou que “está atenta ao aumento de casos de covid e influenza” e que reforçou o alerta para suas equipes que atuam nos aeroportos e em voos para redobrarem os cuidados, com uso de máscara obrigatório em todas as operações.

“Houve nos últimos dias um aumento dos casos positivos entre colaboradores, mas nenhum voo foi cancelado ou sofreu alteração significativa por este motivo. Os funcionários que apresentam resultado positivo estão sendo afastados das funções para se recuperarem em casa com segurança”, disse a Gol em nota.

Sobre os clientes que testarem positivo antes do embarque, o procedimento da companhia envolve três opções: cancelamento com o reembolso do valor total; cancelamento, mas com o valor total deixado como crédito para futuras compras ou remarcação sem custos adicionais.

Já a Latam informou em nota que, por enquanto, ainda não foi necessário alterar seus voos diante do aumento no número de casos de covid e de influenza no País. “A companhia segue atenta a esse cenário, que está mudando rapidamente em virtude da variante Ômicron”, divulgou a companhia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.