Das oito categorias de despesas que compõem o índice, cinco aceleraram da última quadrissemana do mês passado para a primeira de fevereiro.
Apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos Transportes (0,04% para 0,15%), Comunicação (0,53% para 0,76%), Habitação (0,13% para 0,18%), Alimentação (1,15% para 1,17%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,22%). Nessas classes, os itens com maior peso foram gasolina (-1,12% para -0,90%), tarifa de telefone residencial (0,33% para 3,16%), tarifa de eletricidade residencial (-1,76% para -1,34%), hortaliças e legumes (7,87% para 8,93%) e alimentos para animais domésticos (0,74% para 1,06%), respectivamente.
Por outro lado, os grupos Educação, Leitura e Recreação (1,64% para 1,22%), Vestuário (0,76% para 0,62%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,03% para 0,02%) arrefeceram na primeira quadrissemana de fevereiro, puxados pelos itens cursos formais (6,47% para 5,14%), calçados infantis (-1,41% para -2,21%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,44% para 0,41%).
Influências individuais
Os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S foram cursos de ensino fundamental (7,78% para 6,29%) e superior (5,67% para 4,36%), seguidos por condomínio residencial (1,38% para 1,40%), automóvel novo (1,22% para 1,23%) e licenciamento – IPVA (1,63% para 1,66%).
Na outra ponta, as principais fontes de alívio para o índice foram passagem aérea (-7,78% para -8,30%), tarifa de eletricidade residencial (-1,76% para -1,34%) e gasolina (-1,12% para -0,90%). Plano e seguro de saúde (-0,48% para -0,48%) e etanol (-2,20% para -1,89%) completam a lista.