Seis das oito categorias de despesas que compõem o indicador registraram avanço da inflação entre a última quadrissemana de setembro e a primeira de outubro. O destaque da primeira leitura deste mês foi o grupo Transportes (-2,63% para -2,20%), com influência de gasolina (-8,68% para -7,89%).
Alimentação (-0,29% para 0,13%), Habitação (0,40% para 0,55%), Despesas Diversas (0,04% para 0,13%), Vestuário (0,38% para 0,52%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,59% para 0,65%) também registraram acréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes, os itens com maior peso foram hortaliças e legumes (1,21% para 3,66%), taxa de água e esgoto residencial (0,21% para 1,07%), conserto de aparelho telefônico celular (-0,32% para 0,83%), relógios e bijuterias (-0,25% para 0,25%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,49% para 0,75%), respectivamente.
Em contrapartida, o grupo Educação, Leitura e Recreação (4,36% para 4,31%) apresentou arrefecimento em sua taxa de variação, com influência do item jornal (2,98% para 2,32%).
Já a taxa do grupo Comunicação foi mantida em queda de 0,52% nesta leitura, com influência positiva de tarifa de telefone residencial (0,72% para 2,30%) e impacto negativo de combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-1,16% para -1,39%).
Influências individuais
Plano e seguro de saúde repetiu a variação de 1,15% e, junto com passagem aérea (23,75% para 19,86%) e aluguel residencial (1,63% para 1,57%), foram os dois segmentos que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da primeira quadrissemana de outubro. Batata inglesa (4,11% para 13,99%) e banana prata (8,12% para 8,50%) completam a lista.
Na direção contrária, as maiores influências negativas foram gasolina (-8,68% para -7,89%), leite tipo longa vida (-13,35% para -12,52%) e etanol (-12,60% para -12,28%), seguidos por combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-1,16% para -1,39%) e xampu, condicionador e creme (-2,89% para -3,08%).