Com o resultado agora anunciado, o IPCA-15 acumulou um aumento de 8,30% no ano, segundo o IBGE. A taxa em 12 meses ficou em 10,34%. As projeções iam de avanço de 9,40% a 10,39%, com mediana de 10,12%.
A alta de 1,20% registrada em outubro foi a mais elevada desde fevereiro de 2016, quando ficou em 1,42%. Se considerados apenas os meses de outubro, a taxa foi a mais elevada desde 1995, quando havia ficado em 1,34%.
O resultado fez a taxa acumulada em 12 meses (10,34%) é o mais elevado desde fevereiro de 2016, quando a taxa foi de 10,84%. No mês de outubro de 2020, o IPCA-15 tinha subido 0,94%.
Sob pressão de novos aumentos nos combustíveis e encarecimento das passagens aéreas, o grupo Transportes passou de uma alta de 2,22% em setembro para um avanço de 2,06% em outubro. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,43 ponto porcentual para a taxa de 1,20% do IPCA-15 de outubro.
O maior impacto no grupo foi das passagens aéreas, que subiram 34,35%, uma contribuição de 0,16 ponto porcentual. Houve alta em todas as regiões, sendo a mais branda em Goiânia (11,56%) e a mais aguda no Recife (47,52%).
Os combustíveis ficaram 2,03% mais caros em outubro. A gasolina subiu 1,85%, acumulando uma elevação de 40,44% nos últimos 12 meses. Também ficaram mais caros em outubro o etanol (3,20%), óleo diesel (2,89%) e gás veicular (0,36%).
As famílias pagaram mais neste mês pelos automóveis novos (1,64%), automóveis usados (1,56%) e motocicletas (1,27%). Os automóveis usados sobem há 13 meses seguidos, acumulando um aumento de 13,21% nos últimos 12 meses.
Os pneus (1,71%) e óleo lubrificante (1,36%) também subiram em outubro, acumulando em 12 meses altas de 31,03% e 19,19%, respectivamente. O ônibus intermunicipal ficou 0,16% mais caro em outubro, devido aos reajustes nas passagens em Fortaleza.