O número representa um aumento de 0,2 ponto porcentual na comparação com o mesmo período do ano passado, e é 0,1 p.p. maior que o registrado no segundo trimestre deste ano.
A deterioração observada pelo Itaú foi mais contida que a vista em outros bancos privados de porte semelhante. Segundo o banco, o crescimento veio em especial de pessoas físicas e de micro, pequenas e médias empresas. Houve uma rolagem dos créditos que, no trimestre anterior, estavam na faixa de 15 a 90 dias de atraso, a chamada inadimplência antecedente.
O Itaú destaca ainda que no trimestre, fez a venda de R$ 437 milhões em créditos ativos com atraso superior a 90 dias, sendo que R$ 269 milhões ainda não teriam sido baixados a prejuízo caso a venda não tivesse acontecido. “Trata-se de uma carteira de pessoas físicas, com baixa probabilidade de recuperação”, diz o banco.
Sem a venda, o índice de inadimplência total do banco teria sido de 2,85% no trimestre. O maior impacto foi na carteira de pessoas físicas no Brasil, em que a inadimplência passaria dos 4,72% registrados em setembro para 4,79%.
Os atrasos em pessoas físicas subiram 1,1 p.p. em relação a setembro de 2021. Na carteira de grandes empresas, a inadimplência era de 0,1%, queda de 1 p.p. em um ano. Já entre micro, pequenas e médias empresas, houve queda de 0,3 ponto na inadimplência em 12 meses, mas alta de 0,1 em três, para 2,3%.