A estratégia do banco, que já é neutro em carbono para suas emissões diretas (escopos 1 e 2), consiste em apoiar seus clientes de forma ativa e customizada em seus próprios processos de transição para uma economia de baixo carbono, reduzindo assim suas emissões indiretas (escopo 3). Valendo-se de sua experiência e capacidade de financiamento, o banco tem o objetivo de reduzir as suas emissões totais (escopos 1, 2 e 3) em 50% até 2030 e se tornar-se carbono neutro até 2050.
Para isso, em linha com o recente anúncio de contribuir com R$ 400 bilhões para setores de impacto positivo e transações ESG até 2025, o Itaú também estabeleceu planos de ação para atingir tal objetivo. São eles:
– Estabelecer metas de redução de emissões junto ao SBTi (Science Based Target Initiative) para manter a elevação da temperatura média global abaixo de 1,5ºC;
– Reduzir emissões de operações próprias;
– Estimular a transição climática dos clientes de setores intensivos em carbono;
– Gerar oportunidades no agronegócio, como recuperação de pastagens, restauração ecológica e produção de biocombustíveis;
– Criar produtos direcionados à transição de clientes para descarbonização da economia;
– Incentivar o empreendedorismo e apoiar tecnologias de redução e remoção de CO2;
– Investir em projetos de conservação e restauração florestal;
– Ofertar produtos específicos para clientes do varejo e realizar campanhas de conscientização;
– Incentivar mercados voluntários de compensação de emissões.
A NZBA é formada por 59 bancos de 29 países, com aproximadamente US$ 39 trilhões em ativos, que representam 25% de ativos bancários globais, o que demonstra a importância do setor bancário para a sustentabilidade do planeta. “A participação do Itaú Unibanco reforça o protagonismo do setor financeiro na agenda ambiental global e o engajamento da instituição com o tema”, afirma o banco em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).