Com o resultado, o ITE-Facamp está 8,6% abaixo do pico da série histórica, de agosto de 2013.
O indicador acumula crescimento de 10,0% nos 12 meses encerrados em outubro, de 10,3% em setembro.
Em nota, os pesquisadores do Núcleo de Estudos da Conjuntura (NEC) da Facamp afirmam que a contração do indicador em outubro refletem as quedas da produção industrial e das vendas do varejo no mês, devido à redução da renda real, aumento de juros, ausência de estímulos fiscais e aumento da incerteza em relação a 2022.
“O resultado negativo de outubro frustra aqueles que esperavam um quarto trimestre melhor e reflete os efeitos sobre a atividade econômica da reversão abrupta das políticas anticíclicas adotadas em 2020”, afirma o professor do NEC Saulo Abouchedid.
Sem uma política econômica anticíclica e com o processo inflacionário persistente, os pesquisadores afirmam que o quadro para 2022 deve ser de estagnação da economia.
O indicador
Segundo o NEC-Facamp, o ITE tem um coeficiente de correlação de Pearson (r) de 0,83 com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), a principal proxy mensal do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Em relação ao PIB, o coeficiente de correlação é de 0,77 no terceiro trimestre de 2021.
O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) divulga o ITE-Facamp entre os dias 10 e 15 de cada mês.