Com o resultado, a média móvel trimestral do índice avançou de -1,2% em agosto para -0,7% em setembro.
Na comparação interanual, o indicador registrou alta de 3,4%, abaixo da expansão de 5,5% observada em agosto.
Em 12 meses, o desempenho do ITE-Facamp desacelerou de 10,4% para 10,3%.
De acordo com o Núcleo de Estudos da Conjuntura (NEC) da Facamp, o resultado de setembro mostra estagnação da atividade econômica.
Em nota, os pesquisadores afirmam que o aumento da inflação e a tendência contracionista da política fiscal e monetária enfraqueceram a atividade no mês. “De maneira geral, a estagnação da atividade econômica medida pelo ITE em setembro reflete os resultados negativos da indústria e do varejo ampliado, que seguem, sobretudo, a fraca recuperação da massa de rendimentos do trabalho (mesmo com o crescimento recente das ocupações), a escalada inflacionária e as tendências contracionistas advindas do campo fiscal e da política monetária”, afirmam.
Em 2022, o NEC-Facamp avalia que a persistência inflacionária, a crise hídrica e a piora das condições do mercado de trabalho indicam um quadro mais próximo da estagflação do que de uma trajetória de crescimento econômico.
O indicador
Segundo o NEC-Facamp, o ITE tem um coeficiente de correlação (r) de 0,847 com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), principal proxy mensal do PIB brasileiro, em agosto de 2021.
Em relação ao PIB, a correlação é de 0,77 no terceiro trimestre de 2021.