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Japão: novos dirigentes do BoJ defendem atual política ultra-acomodatícia

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Estadão Conteúdos

Os dois novos integrantes do comitê de política monetária do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) defenderam nesta segunda-feira (25) a atual postura ultra-acomodatícia do BC japonês, mas prometeram ficar atentos a efeitos colaterais.

“Podemos dizer que (a política do BoJ de controle da curva de juros) é sustentável”, uma vez que revisão do banco mostra que é possível garantir as funções do mercado, contanto que a meta para o rendimento do bônus do governo (JGB) de 10 anos seja mantida no intervalo atual, afirmou Hajime Takata em coletiva de imprensa.

Economista e até recentemente presidente do centro de pesquisas globais da Osakan Securities, Takata é autor de um livro sobre como o BoJ poderia deixar sua política de relaxamento monetário. Hoje, Takata disse que o banco precisa estar sempre pensando em estratégias de saída, mas ressaltou que ainda não chegou o momento certo para isso.

Já Naoki Tamura, ex-assessor do Sumitomo Mitsui Banking Corp., disse que o BoJ está se aproximando de atingir um ciclo positivo de avanço dos salários e preços mais altos. “Precisamos monitorar se podemos alcançar tal ciclo virtuoso prestando bastante atenção aos efeitos colaterais”, acrescentou Tamura.

Takata e Tamura entraram no lugar de Goshi Kataoka e Hitoshi Suzuki, cujos mandatos no BoJ chegaram ao fim no sábado (23). Fonte: Dow Jones Newswires.