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Juros: fiscal acentua aversão a risco e taxas futuras disparam mais de 60 pontos

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Estadão Conteúdos

Os juros futuros abriram em forte alta nesta quinta-feira diante da aversão ao risco trazida pela piora da percepção do ambiente fiscal com o Auxílio Brasil extrateto, possibilidade admitida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. As taxas renovaram máximas e chegaram a disparar até 64 pontos-base mesmo com o Tesouro antecipando a divulgação das ofertas para o leilão de LTN, NTN-F e LFT (11h) com lotes menores.

Às 9h10 desta quinta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia para 11,81% (máxima de 11,91%), de 11,27% no ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2025 avançava para 11,48% (máxima de 11,54%), de 10,90%, e o para janeiro de 2023 ia para 10,44% (máxima de 10,54%), de 9,91% no ajuste de ontem.