Com isso, a margem Ebitda ajustada foi de 4,4% no segundo trimestre deste ano, ante margem negativa de 10% um ano antes.
De abril a junho, a receita operacional total do grupo atingiu US$ 2,22 bilhões, um avanço de 150,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já a demanda (RPK) da companhia no trimestre aumentou 174% na comparação anual, mas ainda ficou 30,1% inferior a 2019, nível pré-covid.
De abril a junho, a aérea recuperou 72,6% dos níveis de capacidade (ASK) de 2019, pré-pandemia. Em relação a 2021, houve um crescimento de 135,2%.
“Essa recuperação da capacidade é explicada principalmente pela solidez dos mercados domésticos no Brasil, Colômbia e Equador, além da recuperação das operações internacionais, e ocorre em um contexto marcado por forte aumento do preço dos combustíveis”, disse a empresa em balanço.
O CEO do grupo, Roberto Alvo, observa que no segundo trimestre houve um “progresso significativo” no processo de reorganização do Chapter 11. “Esperamos sair (do processo) durante o último trimestre deste ano”, destacou em nota. “Apesar de termos avançado na recuperação operacional, continuamos cautelosamente otimistas em relação aos próximos meses, monitorando de perto os preços dos combustíveis e as variáveis ??macroeconômicas, pois o setor ainda se encontra em um ambiente muito dinâmico.”