O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 290,0 milhões, avanço de 18,0% na mesma base de comparação. A margem Ebitda caiu 1,7 ponto porcentual, para 41,4%.
Já a receita líquida totalizou R$ 672,2 milhões, expansão de 13,2%.
O destaque no balanço foi o crescimento na receita de B2B (empresas), com alta de 19,9%, para R$ 433,9 milhões. Já a receita de B2C (consumidores) subiu 2,8%, para R$ 238,3 milhões.
A Algar vem notando uma recuperação na demanda de empresas por serviços de conectividade, tecnologia da informação e serviços móveis. O faturamento aí também foi reforçado pela entrada de clientes da Vogel, cuja aquisição foi concluída pela Algar em agosto.
O vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Algar, Tulio Abi-Saber, afirmou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a operadora está otimista com as perspectivas do mercado. “A pandemia parece que vai dar mais espaço para os negócios acontecerem. A demanda por serviços de telecomunicações continua resiliente”, declarou.
Fora o crescimento da receita, o lucro da Algar no trimestre também teve um efeito positivo de R$ 47,5 milhões oriunda do reconhecimento de um crédito na linha de imposto de renda e contribuição social advindo de decisão judicial.