Segundo a empresa, o lucro líquido do segundo trimestre do ano passado foi positivamente impactado pelo reconhecimento dos créditos tributários referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins. “Desconsiderando estes efeitos não recorrentes, o lucro líquido teria apresentado crescimento de 6,6% quando comparado com o mesmo período do ano anterior”, diz a WEG.
De abril a junho, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) somou R$ 1,256 bilhão no período, redução de 9,8% ante o registrado um ano antes. A margem Ebitda no trimestre foi de 17,5% queda de 6,7 pontos porcentuais (p.p.). Nos seis primeiros meses do ano, o Ebitda da companhia somou R$ 2,489 bilhões, aumento de 3,3%.
A receita operacional líquida trimestral totalizou R$ 7,185 bilhões, alta de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. No semestre, a receita avançou 29,5%, para R$ 14,013 bilhões.
No segundo trimestre, o mercado interno respondeu por 51% da receita da companhia, enquanto 49% foi no externo.
A geração de caixa nas atividades operacionais foi de R$ 60,3 milhões nos primeiros seis meses de 2022, ainda reflexo da maior necessidade de capital de giro, em relação ao aumento dos estoques da companhia. A empresa diz que o movimento foi necessário em virtude do aumento das vendas e do cenário de incertezas na cadeia global de suprimentos.
Os investimentos (capex) da WEG em modernização e expansão de capacidade produtiva, máquinas e equipamentos e licenças de uso de softwares no segundo trimestre totalizaram R$ 226,1 milhões, sendo 55% destinados às unidades produtivas no Brasil e 45% destinados aos parques industriais e demais instalações no exterior. O número teve crescimento anual de 34,3%.