O índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,95%, a 440,14 pontos, às 12h40 (de Brasília).
No fechamento, o CAC 40 avançou 0,52%, a 6.523,44 pontos, em Paris e o FTSE MIB ganhou 0,95%, a 22.702,44 pontos, em Milão.
O CPI dos EUA veio aquém das projeções, com salto anual de 8,5% em julho – uma desaceleração em relação ao mês anterior. Apesar de levantamento do CME Group mostrar que uma alta de 50 pontos-base (pb) pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na reunião de setembro se tornou mais provável nas apostas, analistas têm opiniões divididas.
A Capital Economics agora espera aumento de meio ponto porcentual, enquanto o Commerzbank pondera que uma leitura não é suficiente para alterar a postura agressiva do Fed e mantém a previsão de elevação de 75 pb.
Do outro lado do Atlântico, a Destatis confirmou aumento de 7,5% na inflação alemã no mês passado, o que também representou uma desaceleração quanto ao mês anterior. O índice DAX subiu 1,23%, a 13.700,93 pontos, em Frankfurt. Na China, o CPI ganhou forças.
Em Londres, o FTSE 100 teve alta de 0,25%, a 7.507,11 pontos, com avanço de 12% da Aviva, após publicação de balanços. A seguradora apresentou lucro operacional 14% mais alto no primeiro semestre e demonstrou intenção de recomprar ações, nota o economista para mercados da CMC MArkets, Michael Hewson.
Quanto à energia, que segue no debate na Europa, a Rystad Energy afirma que os preços têm caído no continente pela segunda semana seguida, ainda que permaneçam em níveis historicamente altos. “A diferença entre os preços franceses e alemães agora fechou completamente, com preços quase idênticos nos últimos cinco dias”, diz o analista sênior Fabian Ronningen.
Em Madri, o IBEX 35 ganhou 0,51%, a 8.353,90 pontos, na leitura preliminar, enquanto em Lisboa, na contramão, o PSI 20 cedeu 0,50%, a 6.210,24 pontos.