O índice pan-europeu Stoxx600 caía 0,31%, a 413,33 pontos, às 13h44 (de Brasília). No fechamento, o FTSE 100 caiu 0,58%%, a 7.144,14 pontos, em Londres, e o CAC 40 teve baixa de 0,81%, a 6.276,88, em Paris.
Na zona do euro, o PMI industrial caiu ao menor nível em 29 meses, de 48,4 em setembro para 46,4 em outubro, na leitura final da S&P Global. Já na Alemanha, o indicador recuou de 47,8 para 45,7 no período. O PMI global da indústria também cedeu, ao patamar mais baixo em 28 meses – de 49,8 em setembro para 49,4 em outubro. Os resultados abaixo de 50 pontos sinalizam contração da indústria.
A Oxford Economics diz, em relatório, esperar uma recessão industrial nos trimestres seguintes. Por sua vez, a Capital Economics comenta que os resultados são compatíveis com uma virada negativa significativa na indústria global. “À medida que as taxas de juros mais altas afetam ainda mais a demanda, a escassez deve continuar a diminuir, ajudando a aliviar as pressões sobre os preços. No entanto, como sugerem os PMIs, a inflação de bens será mais teimosa na Europa do que nos Estados Unidos”, afirma a consultoria.
Em Frankfurt, o DAX fechou com queda de 0,61%, a 13.256,74 pontos, e em Milão, o FTSE MIB subiu 0,03%, a 22.802,97 pontos.
Para além dos indicadores, o analista da CMC Markets, Michael Hewson, afirma que parte dos ganhos desta semana – ligados às especulações de que a China consideraria encerrar a política zero-covid – foi revertido, em especial nos papéis de recusos básicos e energia.
A decisão do Fed para esta tarde também é aguardada. A expectativa é de que haja alta de 75 pontos-base. Quanto à política do Banco Central Europeu (BCE), o dirigente Gabriel Makhlouf disse que a instituição deve dar início ao aperto quantitativo (QT, na sigla em inglês) em 2023.
O BCE anunciou nesta quarta uma série de prazos até 2024 para que os bancos da região lidem com riscos climáticos.
Nas praças ibéricas, o PSI 20 perdeu 1,61%, a 5.734,11 pontos, e o IBEX 25 cedeu 0,44%, a 7.963,60 pontos, conforme dados preliminares.