O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,77%, a 437,36 pontos.
Em Paris, o CAC 40 cedeu 0,94%, a 6495,83 pontos, e em Milão, o FTSE MIB fechou em baixa de 1,96%, a 22534,57 pontos.
Já em Frankfurt, o DAX perdeu 1,12%, a 13544,52 pontos. A queda se deu na esteira do salto de 37,2% no índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha no mês passado. O resultado ficou acima da previsão de analistas e vem na esteira da inflação ao consumidor mais alta em décadas na zona do euro e Reino Unido.
Operadores digerem os dados e avaliam os possíveis impactos sobre a política monetária dos bancos centrais locais.
Esta foi mais uma semana em que os preços do gás na Europa e no Reino Unido foram negociados em recordes, observa o analista-chefe para mercados da CMC Markets, Michael Hewson. “A ficha parece ter caído de que os bancos centrais provavelmente terão que se esforçar muito mais nas taxas se quiserem ter alguma chance de superar o gênio da inflação.”
Na contramão, em Londres, o FTSE 100 subiu 0,11%, a 7550,37 pontos. Avanço de mais de 2% da Astrazeneca e de 1% das petroleiras BP e Shell ajudaram o índice. Hewson nota impulso também graças à fraqueza da libra, que está ajudando os grandes ganhadores de dólares americanos no índice. Entre indicadores, as vendas do varejo no Reino Unido surpreenderam para cima, com alta de 0,3% em julho ante junho, contra previsão de queda.
Apesar de algum rali durante o verão local, o Société Générale avalia que os ativos na Europa continuam desvalorizados e permanecem atraentes – tanto na base absoluta quanto na relativa.
Nas praças ibéricas, o PSI 20 perdeu 0,10%, a 6263,53 pontos, e o IBEX 35 cedeu 1,09%, a 8338,10 pontos.