No fechamento, o índice Stoxx 600, que reúne as principais ações da região, se elevou 0,14%, a 489,95 pontos.
“Os mercados de ações têm lutado para capitalizar de uma temporada de fortes balanços recentemente, já que a inflação e as taxas de juros estão no topo da lista de preocupações dos investidores nos próximos meses”, avalia o analista Craig Erlam, da Oanda.
Pela manhã, o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) britânico informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país insular subiu 1,1% em outubro ante setembro. Analistas consultados pelo Wall Street Journal previam alta menor, de 0,9%.
Para analistas, o indicador amplia a pressão para que o Banco da Inglaterra (BoE) aumente juros na próxima reunião, o que prejudica os negócios acionários.
Em Londres, o índice FTSE 100 encerrou o pregão em baixa de 0,49%, a 7.291,20 pontos. Na contramão, o papel da Glencore ganhou 2,27%, após a empresa informar que venderia a Ernest Henry Mining, de mineração de cobre e ouro na Austrália.
Na Europa continental, o tom das bolsas foi majoritariamente positivo, embora o ímpeto tenha sido limitado. O DAX, de Frankfurt, teve leve alta de 0,02%, a 16.251,13 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, avançou 0,06%, a 7.156,85 pontos.
Em Madri, o Ibex 35 cedeu 0,52%, a 8.993,40 pontos. Por lá, ArcelorMittal contrariou o clima negativo e subiu 1,26%, depois que a companhia completou o quarto programa de recompra de ações do ano e anunciou o início de um novo de US$ 1 bilhão, que terminará em fevereiro de 2022.
O índice FTSE MIB, de Milão, registrou valorização de 0,07%, a 27.824,94 pontos.
Em Lisboa, o PSI 20 ganhou 0,38%, a 5.675,72 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires